PowerPoint com fotos da turma do Pré Escolar da E.F.E.B. Lauro Ribeiro no ano de 2007.
http://www.slideshare.net/guestbcc24f/tags/e-g-declara
Sobre o Projeto EDHUCA: "A Escola que Protege"
O EDHUCA: "A Escola que Protege" é um projeto de extensao da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em convênio com a Secretaria de Educação Continuada Alfabetizacao e Diversidade (SECAD) do Ministério da Educação (MEC). O projeto tem como objetivo formar cidadãos para a paz, para os direitos humanos e para a cidadania, e fazer da escola um centro de identificação, prevenção e enfrentamento da violência (em todas as suas formas), contra mulheres, crianças e adolescentes
Objetivos específicos:
- A capacitação de profissionais do sistema da educação (estadual e municipal) e educadores sociais em Educação para os Direitos Humanos e Cidadania, através de um curso presencial de 80 horas-aula ministrado nas sextas-feiras (das 14h às 18h) e nos sabados (das 9h às 12h; das 14h às 18h) na Faculdade de Direito da UFPel. O Curso iniciou no dia 25 de abril, e encerra suas atividades em meados de julho. O conteúdo do Curso prioriza temas referentes ao enfrentamento da violência (em todas as suas formas) doméstica, escolar, etc. perpetrada contra mulheres, crianças e adolescentes.- Capacitação em Educação para os Direitos Humanos para os professores e educadores sociais das cidades que vão sediar o subprojeto EDHUCA: "A Cidade que Protege" (Arroio Grande, Capão do Leão, Morro Redondo, Rio Grande, Canguçu, Jaguarão, Pedro Osório/Cerrito, Turuçu), através de um Curso de 80 horas/aula que será ministrado na Escola referência de cada cidade, no segundo semestre do ano. Cada cidade acolhida pelo Projeto deverá criar a sua Rede de Protecao Social. A cidade mais engajada recebera o título: EDHUCA: "A Cidade que Protege". - A constituição da Rede de Proteção Social, com representantes do poder executivo, legislativo e judiciário, a fim de desenvolver atividades e ações voltadas para a proteção dos direitos das mulheres, crianças e adolescente; para o enfrentamento da violência contra estes segmentos; para criar uma cultura de paz e respeito dos Direitos Humanos e da Cidadania.- A realização de um Forum Regional contra a Violência na Escola e Doméstica, na cidade de Pelotas, com a colaboração dos "Coletivos Edhucadores", da Rede de Proteção Social, das cidades da Região Sul e da comunidade de Pelotas.A cidade de Pelotas foi dividida geograficamente em sete areas (Areal, Fragata, Zona Norte, Centro, Porto/Várzea, Laranjal, Colônia) onde estarão localizados os "Coletivos Edhucadores", que funcionarão em uma escola referencia do Bairro. Nas Escolas sedes serão desenvolvidas atividades educativas em conjunto com as demais escolas e os habitantes das comunidades. Os educadores destes bairros deverão participar do Curso de Capacitação em Direitos Humanos. Em cada "Coletivo Edhucador" funcionará, a partir do segundo semestre, a assessoria juridica popular do Projeto "Tribunos da Cidadania". A Escola mais engajada receberá, no final do ano, o selo: A "Escola que Protege".Conteúdo do curso de capacitação:- Educação em Direitos Humanos como um direito humano fundamental, considerados na sua universalidade, indivisibilidade e interdependência; - Efeitos da violência contra mulheres, crianças e adolescentes no rendimento e na exclusão escolar; - Bullying, discriminação, exclusão, subalternização, (in) visibilidade na subjetividade de estudantes e profissionais da educação e na estrutura das interações no interior da Escola; - Rede de Proteção Integral; - Identificação e encaminhamento de casos de violência contra mulheres, crianças e adolescentes; - Legislação nacional protetiva dos direitos das mulheres, crianças e adolescentes (ECA); - Constituição Federal (artigos 227 e 228); - LDBEN, Lei 9394/96 (artigos 2 e 3; PNEDH); - Plano Nacional de Politicas para as mulheres; - Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06); - Lei 11.106/06 sobre o tráfico de pessoas; - Lei 9975/00 sobre nos crimes em especie: submeter a criança ou o adolescente a exploração sexual;
Dia 08/11/2008 foi a abertura do projeto e estavam presentes o Juíz de Direito Ricardo Arteche Hamilton, a Juíza de Direito do Juizado da Infância e da Juventude de Jaguarão, Carolina Granzoto e o secretário de Educaçao, Dardo Marques Acosta.
A palestrante do I Módulo foi Stephane da Silva Silva. mailto:nehssinha@gmail.com
POESIA
O Direito das Crianças
Ruth Rocha
Toda criança do mundo
Deve ser bem protegida
Contra os rigores do tempo
Contra os rigores da vida.
Criança tem que ter nome
Criança tem que ter lar
Ter saúde e não ter fome
Ter segurança e estudar.
Não é questão de querer
Nem questão de concordar
Os diretos das crianças
Todos tem de respeitar.
Tem direito à atenção
Direito de não ter medos
Direito a livros e a pão
Direito de ter brinquedos.
Mas criança também tem
O direito de sorrir.
Correr na beira do mar,
Ter lápis de colorir...
Ver uma estrela cadente,
Filme que tenha robô,
Ganhar um lindo presente,
Ouvir histórias do avô.
Descer do escorregador,
Fazer bolha de sabão,
Sorvete, se faz calor,
Brincar de adivinhação.
Morango com chantilly,
Ver mágico de cartola,
O canto do bem-te-vi,
Bola, bola,bola, bola!
Lamber fundo da panela
Ser tratada com afeição
Ser alegre e tagarela
Poder também dizer não!
Carrinho, jogos, bonecas,
Montar um jogo de armar,
Amarelinha, petecas,
E uma corda de pular.
Um passeio de canoa,
Pão lambuzado de mel,
Ficar um pouquinho à toa...
Contar estrelas no céu...
Ficar lendo revistinha,
Um amigo inteligente,
Pipa na ponta da linha,
Um bom dum cahorro-quente.
Festejar o aniversário,
Com bala, bolo e balão!
Brincar com muitos amigos,
Dar pulos no colchão.
Livros com muita figura,
Fazer viagem de trem,
Um pouquinho de aventura...
Alguém para querer bem...
Festinha de São João,
Com fogueira e com bombinha,
Pé-de-moleque e rojão,
Com quadrilha e bandeirinha.
Andar debaixo da chuva,
Ouvir música e dançar.
Ver carreiro de saúva,
Sentir o cheiro do mar.
Pisar descalça no barro,
Comer frutas no pomar,
Ver casa de joão-de-barro,
Noite de muito luar.
Ter tempo pra fazer nada,
Ter quem penteie os cabelos,
Ficar um tempo calada...
Falar pelos cotovelos.
E quando a noite chegar,
Um bom banho, bem quentinho,
Sensação de bem-estar...
De preferência um colinho.
Embora eu não seja rei,
Decreto, neste país,
Que toda, toda criança
Tem direito de ser feliz!
E quando a noite chegar,
Um bom banho, bem quentinho,
Sensação de bem-estar...
De preferência um colinho.
Uma caminha macia,
Uma canção de ninar,
Uma história bem bonita,
Então, dormir e sonhar...
Embora eu não seja rei,
Decreto, neste país,
Que toda, toda criança
Tem direito a ser feliz.
Meus errinhos
Está bem, eu confesso que errei.
Eu errei, está bem, me dê zero!
Me dê bronca, castigo, conselho.
Mas eu tenho o direito de errar.
Só o que eu peço é que saibam que eu necessito errar.
Se eu não errar vez por outra,
como é que eu vou aprender.
Como se faz pra acertar?
Pais, professores, adultos
também já erraram à vontade,
já fizeram sujeira e borrão.
Ou vai dizer que a borracha
surgiu só nesta geração?
Vocês, que errando aprenderam,
ouçam o que eu tenho a falar:
Se até hoje cometem seus erros,
só as crianças não podem errar?
Concordem, eu estou aprendendo.
Comparem meus erros com os seus.
Se já cometeram os seus erros,
deixem-me agora com os meus!
Mais respeito, Eu sou criança!
Os meus errinhos Pedro Bandeira Ed. Moderna p. 17
Tema : "A Violência"
TEXTO “O BICHO HOMEM"
Nunca vi bicho mais feroz do que o homem, animal que vive armado. Alguém já viu um cachorro de faca, de metralhadora ou de bomba? O cão, quando luta, sempre em legítima defesa, ou na defesa de seus amigos humanos, é na garra, é no dente. O homem, pouco confiado nos seus braços e dentes (a maior parte usa dentadura), inventou os meios mais terríveis de destruição. Nem gosto de falar. Tive um amiguinho japonês (cachorro bem entendido) que contava de duas cidades de seu país completamente destruídas por uma tal de bomba atômica. Trabalho de americano... Gente que dizem gostar muito de cachorro... Morreu gente e cachorro, naquelas explosões, de dar pena. Os homens se destroem de maneira espantosa e às vezes curiosa. Quando um mata um, é preso. Fazem discurso, falam muito, o assassino, conforme o caso, é condenado. Quando mata uma porção, ganha medalha. Torna-se herói. São as tais de guerras, que duram tempos sem fim. Sempre na base dos instrumentos poderosos de destruição. Nós raramente temos guerras, mas é sempre na base leal do corpo a corpo, do dente a dente. É muito mais nobre.
Orígenes Lessa
Escreva um texto pedindo ao homem, que combata a violência, a exclusão, o racismo, etc, pois violência não é só matar, é excluir, jovens, crianças, idosos, enfim, qualquer pessoa. Seu texto pode ser uma narrativa (parágrafos) ou um poema (versos).
Você poderá anexar ao seu texto uma ilustração que esteja de acordo com o assunto. A seguir há uma lista de palavras que pode ser usada por você, caso queira.
PAZ: amor, compreensão, amizade, cooperação, colaboração, união, entendimento, acordo, cordialidade, fraternidade, tranqüilidade, harmonia, sossego, vida...
GUERRA: ódio, rivalidade, desacordo, rixa, conflito, briga, atrito, luta, divisão, desunião, discussão, inimizade, morte...
"Releia sua produção de texto antes de entregá-la, observando a pontuação, a ortografia, a coerência (ou seja, se seu texto está com sentido, se você não pulou palavras ou partes da história), os parágrafos ou versos".
Um comentário:
Oi, Gisele
Achei o blog que criaste fantástico!
Os projetos aqui apresentados são muito criativos e inovadores. Percebe-se que mesmo tendo recebido o laboratório a pouco tempo, a equipe de vocês, mesmo sem contar com o computador e a Internet na escola, já apresentava um trabalho diferenciado e prazeroso aos alunos, aproveitando os recursos que dispunham.
Adorei! Parabéns!!!!
Um abraço
Carminha
Postar um comentário